Como você percebe atualmente a sua satisfação profissional? Você quer o seu trabalho, você precisa do seu trabalho ou você ama o seu trabalho? Ou as três situações são complementares?

Hoje em dia fala-se muito sobre fazer o que se ama e buscar sempre o bem estar na vida profissional e pessoal.

Agora, o que realmente está por trás de toda essa vontade de estar sempre apaixonado pelo que fazemos?

Aqui queremos abordar os seguintes tópicos

  1. Você quer o seu trabalho?
  2. O que você precisa saber
  3. Você precisa do seu trabalho?
  4. Você ama o seu trabalho?
  5. Você sente sua verdadeira vocação
  6. Você se destaca dos demais
  7. Quais são as armadilhas
  8. Concluindo

Vamos ver um pouco mais sobre cada um destes tópicos?

 

1. Você quer o seu trabalho?

Convenhamos… você quer mesmo trabalhar? O que você realmente espera do seu emprego ou trabalho em especial?

Não há dúvidas que o trabalho engrandece e que gera satisfação pessoa e profissional.

Alguém que está devidamente empregado é mais bem aceito na sociedade e sempre pode contribuir com o meio no qual está inserido.

Agora se você está desempregado ou acha que está perdendo tempo no seu trabalho fique ciente de que o mercado possui carência de mão de obra qualificada em diversos setores da economia, mais especificamente em áreas técnicas e também há falta de cursos e treinamentos adequados para quem quiser se aprofundar.

 

2. O que você precisa saber

Existem alguns requisitos básicos para você ser valorizado e ter o mínimo que se espera de alguém apto para trabalhar em uma empresa tendo contato com pessoas externas (clientes) ou internas (equipe, colegas de trabalho).

Antes de qualquer coisa você precisa ter um domínio da língua portuguesa em termos de grafia, gramática e concordância, afinal, você gosta de receber um e-mail cheio de erros de português? Ou mesmo de falar com alguém que fala o português mal falado?

Além disso, saiba exatamente do que você gosta de fazer, quais são os seus valores (as bases daquilo que acredita e se fundamenta). Por quê? Para saber se existe afinidade de interesses pessoais e profissionais. Complemente este conhecimento sabendo quais são suas habilidades e comportamentos e pontos a serem trabalhados ou aperfeiçoados em você mesmo!

E não menos importante, você conhece a empresa na qual trabalha ou para onde pretende direcionar a sua carreira?

Então, como saber se o seu emprego é o certo para você? Veja algumas dicas:

  1. Qual a cultura corporativa da empresa? (o que ela busca e considera importante está alinhado com o que você busca na sua vida?)
  2. Descubra o que aconteceu com a pessoa que estava antes de você nesta função, ou se ela for nova, por que ela foi criada?
  3. Qual o estilo de gestão do gerente com o qual você irá trabalhar? E o perfil comportamental?
  4. Dentro da sua função você tem a oportunidade de mostrar as suas verdadeiras forças ou talentos?
  5. Você consegue se ver nesta função daqui a 5 anos? Ou na empresa com um cargo melhor?
  6. Você tem oportunidade de crescimento e poder de decisão (autonomia)?
  7. O que você considera sucesso na profissão?
  8. Saiba como você pode contribuir com a empresa e não a empresa com você.

Quanto mais você tentar olhar para o seu próprio umbigo, mais difícil será conseguir uma expansão de carreira efetiva.

Mas como saber se você está indo na direção certa dos seus sonhos?

 

3. Você precisa do seu trabalho?

Existe, certamente, um peso psicológico muito grande em estar empregado e fazer parte de uma equipe ou de uma empresa.

Você estar em uma empresa pode representar pertencer melhor à sociedade por ser uma empresa que possui valores muito fortes como zelo pelo meio ambiente, vários projetos sociais, oportunidades diversas, dentre os inúmeros fatores que poderíamos citar.

Se as causas da empresa estão alinhadas com o que você acredita, você está muito conectado com esta empresa e sua causa.

Para outros o título do cargo tem um peso grande. Você prefere ser gerente em uma empresa de pequeno porte ou chefe de seção em uma empresa de grande porte?

Se você gosta de títulos certamente escolheu a segunda opção, não é mesmo?

Tendo um emprego fixo você sabe o que quanto irá ganhar no final do mês, sendo justo pelo que você apresentou em termos de resultados ou não.

Desta forma você obtém seus bens materiais, começa ou amplia suas reservas financeiras e investimentos. É uma ótima sensação, ou não?

Por fim, lembre-se, você está a trabalho na empresa, assim sendo, você não está fazendo um favor para ela e você optou e opta por representar aquela empresa. Assim haja como tal e corresponda, no mínimo, com as expectativas.

Novamente, veja se você está no lugar certo:

  1. A rotina de trabalho é tão estressante a ponto de fazer você se sentir mal ou ficar doente
  2. Você possui algo fora do trabalho que estimula você muito mais a pensar em coisas externas como o sonho de abrir uma empresa ou fazer trabalhos extras que são mais prazerosos para você
  3. Você odeia a rotina do seu trabalho: falta vontade e motivação para fazer as coisas básicas do seu dia a dia
  4. Você não se encaixa com a equipe, fica isolado, percebe que você não está totalmente alinhado com o restante da equipe ou gerência
  5. Seu chefe faz da sua vida um inferno astral com variações de humor, cobranças em excesso, micro gerenciamento
  6. Você precisa, de forma consciente, executar funções não éticas e ilegais que interferem nas suas crenças e naquilo que você considera importante

 

Perceba que você pode estar inserido em diversas situações que possuem uma variedade de possibilidades. Veja quais outras opções podem influenciar nesta sua decisão.

 

4. Você ama o seu trabalho?

Esta questão de amar o trabalho é muito debatida atualmente.

Quando alguém fala de busca de felicidade, de conquistas, bem estar, ambiente produtivo, quase que de forma automática alguém comenta sobre “amar aquilo que faz”.

Claro que é importante, mas seria hipocrisia você fazer o que ama e não conseguir sobreviver ao mês…

Mas então, amar o trabalho é algo ruim?

Muito pelo contrário!

 

5. Você sente sua verdadeira vocação

Quando você descobre qual a sua verdadeira vocação, ou seja, o que você realmente gosta de fazer, as coisas que você é bom e executa com maestria, alinhado com os seus valores, você acredita no produto ou serviço e na empresa tudo começa a fazer um enorme sentido.

É prazeroso estar naquele lugar. Você trabalha porque é bom, te faz bem…

Ainda, quando você faz o que ama, você se destaca dos demais.

 

6. Você se destaca dos demais

Como perceber que alguém ama seu trabalho e demonstra esta competência?

Alguns indícios são:

  1. Você domina o assunto
  2. Você ajuda os membros da sua equipe e ajuda a motivá-los
  3. Você contribui com ideias inovadoras e significativas
  4. Você se reinventa constantemente (você não quer mais do mesmo)
  5. Você serve de referência para outras pessoas
  6. Você recebe méritos e elogios
  7. Você não fala sobre outras pessoas, mas sim das coisas legais que estão fazendo
  8. Você adora estar no trabalho e fazendo sua função
  9. Você recomenda sua empresa para que outros queiram trabalhar nela
  10. Você não vê a hora passar quando está na empresa
  11. Você se sente totalmente realizado e completo

Estas são  as formas básicas para você perceber quando alguém se sobressai e começa a inspirar as pessoas ao seu redor e também, infelizmente, atrai inveja das pessoas que preferem ficar na zona de conforto.

Afinal é muito mais fácil você puxar o outro para baixo do que tentar evoluir…

 

7. Quais são as armadilhas

Porém você amar o que faz e estar, aparentemente, no lugar certo no meio das pessoas certas não significa que tudo será um mar de rosas e tudo é “paz e amor” .

Conflitos sempre existem, bem como pressão por resultados, engolir alguns “sapos”… e a lista segue!

Como você lida com isso é que faz a diferença! É o que chamamos de resiliência, ou seja, a capacidade de voltar às suas condições psicológicas , físicas e emocionais após estar sob forte estresse ou pressão.

Mesmo estando no lugar que você considera perfeito ou ideal você será contrariado em suas opiniões, precisará dialogar, chegar em consensos e saber ceder.

O aprendizado que é gerado acaba sendo enorme e você fica mais experiente e gera novos aprendizados. Esse ciclo é vicioso mas vai apenas servir alguma coisa se você colocar “a mão na massa” e fizer alguma coisa com este aprendizado!

 

8. Concluindo

Amar o que faz é importante, ninguém gosta de ir para um lugar que gera um mal estar e parece mais um campo de batalhas do que um ambiente de produtividade.

Mas analise com cuidado e veja se realmente o trabalho que é tão ruim ou você que o enxerga desta forma por não estar conectado com os princípios da empresa e com os seus.

Reflita qual aprendizado você leva consigo a cada dia que está na empresa, não fale mal dela por que você vive financeiramente por contribuição da empresa.

Antes de reclamar que a vida é injusta e você não tem oportunidades pense  se você está fazendo por merecer reconhecimento e valorização.

A mudança vem de dentro para fora…

E aí? Como anda a sua vida profissional?

 

Até nosso próximo artigo!

 

Um forte abraço!

Ricardo