Quando analistas propõem medidas contra a crise, como corte de despesas, de pessoal e enxugar a máquina, fica muito evidente que eles olham apenas em uma direção. Cortes, cortes e mais cortes.
Em tempos de crise, palavras como CRISE, cortem o “S” e CRIE, viram lindas imagens que por fim, não surtem efeito algum, principalmente em quem está buscando recolocação.
Então como gerenciar a crise e encontrar um antídoto, um remédio, quem sabe?
A crise nada mais é do que uma oportunidade para mudar. Mudar o que? O que tiver que ser mudado! Se aquilo que você está fazendo hoje não surte efeito, não adianta você ficar na mesmice. Não tem como você obter resultados diferentes, fazendo a mesma coisa todos os dias. Quer resultados diferentes? Faça coisas diferentes!
Qual seria o melhor remédio para a crise? A EXCELÊNCIA!
O problema que as pessoas enxergam é de que a excelência é inatingível e que demora muito para atingi-la, o que faz um certo sentido também, mas não que ela seja impraticável.
Como podemos fugir da crise e aplicar o antídoto desejado?
1. Essência: Menos é muito mais!
Isso vale para negócios e para pessoas. Você não precisa ser uma enciclopédia ambulante ou ter cursos em todas as áreas que lê a respeito. Foque no que é o mais essencial para sua carreira ou negócio e busque a essência prática, menos burocrática e mais assertiva. No que você quer atuar e como quer ser lembrado?
2. Conceito exclusivo
O que você tem a oferecer que permite ser único em termos profissionais e/ou empresa? Se você não tem ideia do que tem a oferecer de forma exclusiva, concentre-se primeiramente em descobrir suas forças e virtudes. Eu falei como fazer uma análise pessoa aqui neste link através do SWOT pessoal para identificação de suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Se você não entende nada de uma determinada área que atua, então você precisa ser mais específico com o nicho de atuação. Quando você não tem seu próprio conceito, nada é bom, nada serve e tudo vira um problema. Mas será que os problemas estão mesmos nos outros e no mercado? Ou será em você mesmo?
3. Um arsenal de ferramentas interessantes e úteis
Se você já domina o seu conceito pessoal, quais são as ferramentas que você possui e pode disponibilizar no seu trabalho com o intuito de contribuir com melhorias e mostrar o seu verdadeiro dom? O que você tem a oferecer em uma entrevista de emprego que o entrevistador vai perceber e ter a vontade de ter você como parte da sua equipe? Observe seus comportamentos nas diversas situações e como você reage a tudo. Anote o que faz para enxergar novas oportunidades e sair de problemas. Você estará começando a montar o seu canivete suíço, ou seja, seu arsenal de ferramentas.
4. Instigue a seleção e opção
Se você quer ser selecionado, manter seu emprego ou fazer com que seu negócio decole, então pense como você vai fazer para ser “comprado”. Apresentação pessoal e de negócios, como você está vestido, qual o seu marketing pessoal/negócio e como você quer se representar? Você precisa fazer a adrenalina subir e querer se vender para a empresa ou cliente.
5. Deixe saudades
Se você saiu de uma entrevista de empregos, você sai deixando claro a sua marca e porque veio? Se um cliente saiu da sua empresa, ele tem vontade de voltar? Esse é o pensamento diário que você precisa atingir. Da mesma forma que você espera um atendimento e um trabalho impecável, faça da sua marca algo impecável, seja marca pessoal ou profissional. Se você estivesse para ser selecionado, você se contrataria?
Estes são alguns fatores que podem te ajudar a sair da crise, seja ela na esfera que for. A atitude pessoal é determinante para alcançar resultados. Muitas vezes ficamos frustrados e desanimados com sucessivas falhas e com o chamado “fracasso”.
Lembre-se erros e fracassos não nos ensinam! Nós aprendemos com o ajuste, com a correção dos erros. Os erros são apenas pontos, referências que nos mostram um marco para começar ajuste e melhorar cada vez mais, dia após dia. Aí sim estaremos falando de essência e de humildade para nos desenvolvermos.
Então, o que você vai criar a partir de agora?
Um forte abraço!
Ricardo
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